A PRIORI ESTE BLOG TEM COMO PRINCIPAL OBJETIVO DE APROXIMAR OS ALUNOS DA FÍSICA POR MEIO DO ENTRETENIMENTO.
domingo, 3 de agosto de 2008
CURIOSIDADES SOBRE A BARREIRA DO SOM
Em vôo supersônico, o encontro do ar com o nariz do avião forma uma onda de choque em formato de arco. Conforme se acelera, esta inflexão fica cada vez mais inclinada para trás, adotando a forma de um cone (“Cone de Mach”).
Além do choque frontal, forma-se um outro logo atrás da cauda. Ao passar por essas oscilações, o ar sofre violentas variações de pressão. Entre os extremos da estrutura, o escoamento colide com outras partes da aeronave (capota, entradas de ar, aerofólios), gerando ondas de choque de menor intensidade. Seus efeitos tendem-se a se misturar com os choques principais a alguma distância da aeronave
Curiosamente a maior parte dos aviões supersônicos tem asas de perfil subsônico. Isso é possível, adotando um enflechamento das asas suficiente para que, em todo o envelope operacional:
O bordo de ataque esteja dentro do Cone de Mach; e
A componente da velocidade perpendicular ao bordo de ataque seja menor que Mach 1.
O Mirage III é um exemplo clássico deste recurso de projeto.
Como o avião mede a velocidade supersônica?
Os aviões supersônicos e os protótipos em campanha de ensaios em vôo normalmente optam por instalar seus sensores anemométricos (pressão total e pressão estática) e de temperatura fora do escoamento perturbado pela aeronave. Assim, colocam-nos em um longo tubo à frente do nariz da aeronave.
O que o piloto sente quando o avião ultrapassa a velocidade do som?
Depende do projeto do avião. Nos aviões da década de 1940 e 50, poderia surgir alguma característica indesejável de pilotagem durante a aceleração transônica, devido à formação de ondas de choque sobre as asas e estabilizadores.
Depois desta época, fórmulas consagradas se impuseram e minimizaram este tipo de interferência. Dois efeitos, entretanto, devem ser obrigatoriamente resolvidos pelos sistemas de bordo:
Aerodinâmico: em vôo supersônico, as forças aerodinâmicas de sustentação e arrasto se redistribuem pela aeronave, assumindo um novo perfil. O sistema de comandos de vôo deve ser projetado de modo a filtrar esse evento, reposicionando automaticamente os comandos de arfagem, sem provocar descontinuidade na manobra executada pelo piloto. O Mirage III, por exemplo, move automaticamente a posição de neutro do manche para trás nesta condição; e
Anemométrico: na transição para o vôo supersônico, também se forma uma onda de choque à frente dos sensores anemométricos do avião. Para superar este efeito, são aplicadas fórmulas de conversão para traduzir valores de pressão em informações para o piloto (velocidade, altitude...) diferentes do vôo subsônico. Esta é a razão, por exemplo, que os pilotos de F-5E testemunham variações bruscas e instantâneas nos seus instrumentos de bordo, ao superar a velocidade do som.
Concluí-se que, voando uma aeronave de combate moderna, o vôo supersônico ocorre sem nenhuma indicação ao piloto, exceto pelas marcações de velocidade e altitude.
sexta-feira, 14 de março de 2008
GAIOLA DE FARADAY
Na imagem a cima, o exato momento em que um avião é atingido por um raio em plena decolagem. É comum aviões serem atingidos pelos raios, mas como estão imersos no ambiente ionizado, o raio passa pela carcaça metálica, que forma uma "gaiola de Faraday", e continua a descida em direção ao solo, sem afetar os instrumentos de bordo.
Isso eu só tinha ouvido falar nos bancos da faculdade nas aulas de Fisica III e agora essa sequencia ilustra muito bem o que o maluco do professor tentava inutilmente explicar. Ainda bem que viajamos numa "gaiola de Faraday" caso contrário não ia ser muito divertido.
Fica aqui a pergunta:
- Quantas descargas ou radiações sofremos quando estamos a bordo de aviões e nem percebemos? Será que existem estudos sérios a respeito? Com certeza sim.
Está chovendo e você está dentro de um automóvel.... Por que esse medo? Os raios? Um condutor metálico, como o carro em que você se encontra, está em equilíbrio eletrostático, o que isola seu interior de qualquer tipo de descarga elétrica na parte de fora. Podemos afirmar, que no interior do carro, o campo elétrico é zero ou praticamente zero. Ufa!!!
1ª lei de Faraday Nos condutores em equilíbrio a eletricidade é distribuída apenas na superfície externa ; no seu interior não há traço de eletricidade.
2ª lei de Faraday No equilíbrio elétrico a força elétrica no interior dos condutores completamente fechados e desprovidos de corpos eletrizados é nula.
Que papo eletrizante! Até a próxima.
domingo, 9 de março de 2008
PRINCÍPIOS DA MECÂNICA QUÂNTICA
Trabalho feito por Físicos da UNESP que faz uma levantamente histórico sobre acontecimentos e descobertas de físicos e químicos.E como esses conceitos são importantes nos fundamentos da Mecânica Quântica.
Muito bom o vídeo e vale a pena da uma olhada!
sexta-feira, 7 de março de 2008
Chuck Norris Nerd
- A torrada de Chuck Norris nunca cai com a manteiga virada para baixo, nem para cima. Ela flutua.
quinta-feira, 6 de março de 2008
A Terra será "engolida" pelo Sol
Um novo cálculo realizado por astrônomos afirma que a Terra será "engolida" pelo Sol em 7,6 bilhões de anos, segundo um estudo publicado pela revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. A previsão quer terminar com um longo debate sobre a capacidade do nosso planeta de resistir ou não à atração gravitacional solar.
Eletrostática
Dentre os processos de eletrização temos a eletrização do atrito.
Quando dois corpos são atritados, pode ocorrer a passagem de elétrons de um corpo para outro.Nesse caso, diz-se que houve uma eletrização por atrito
Na eletrização por atrito, os dois ficam carregadas com cargas iguais, porém de sinais contrários.
Em alguns materiais a eletrização ocorre facilmente um bom exemplo é a lã. No caso acima a blusa de lã se eletriza com o corpo da moça.